06 fevereiro 2012

Bicicletas compartilhadas


O blog Bike-Sharing criou uma ferramenta super legal para os amantes dasbicicletas compartilhadas que pretendem viajar pelo mundo. O site fez um levantamento sobre o tema, e, com a ajuda de recursos do Google Maps, mapeou aproximadamente 450 sistemas de bicicletas públicas compartilhadas pelo mundo, instalados ou em fase de planejamento.
No mapa é possível ver a existência desses populares mecanismos de aluguel, que se espalham principalmente pelas regiões do Sul da Ásia, Europa e Estados Unidos. O Brasil começa a ganhar força junto à solução, tendo inaugurado estruturas para bicicletas públicas em João Pessoa, Rio de Janeiro e Blumenau, com algumas iniciativas também em São Paulo.

Muitos usuários já têm a bike como principal meio de transporte. É o caso do editor jornalístico Bill Walsh, que, em entrevista ao site Tree Hugger, disse usar a bicicleta como transporte oficial em 90% das situações de deslocamento. Agora que o conceito já se estabeleceu como possível e funcional, a próxima tendência será aperfeiçoar, tornando os sistemas mais amigáveis junto a outros transportes públicos e cada vez mais acessíveis a turistas.
Em Berlim e Paris, os cartões para a liberação das bicicletas podem ser usados para diferentes transportes, e na cidade alemã isso vale também para o pagamento de estacionamentos e corridas de taxi.
Em outro experimento, em Munique, o sistema Mo! combina compartilhamento de carros e bicicletas em um único “pacote”. Já a cidade de Wuhan, na China – com sete mil habitantes e exageradas cinquenta mil bicicletas disponíveis – planeja abrir seu sistema para usuários das bikes compartilhadas de Haikou, uma cidade vizinha. Imaginem se fosse criado um cartão único que garantisse o uso de bicicletas em todos esses países? O orgulho das comunidades ciclísticas se multiplicaria.
As implementações são boas também para as finanças das metrópoles. Disponibilizar bicicletas à população é muito mais barato do que construir metrôs, pavimentar novas estradas ou ampliar o sistema de ônibus. Sem contar que o investimento “se paga” com o fato de reduzir os congestionamentos, e melhorar a forma física dos usuários. Um viva à era sobre duas rodas!
Fonte: http://style.greenvana.com/

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