30 janeiro 2013

Na 1ª entrevista pós-confissão, Lance diz que presidente da UCI é “patético”


Lance Armstrong: “O linchamento público de um homem não vai resolver o problema”
Em sua primeira entrevista após confessar para Oprah Winfrey – e para o resto do mundo – em rede mundial ter se dopado, Lance Armstrong falou ao site Cyclingnews. Na conversa com o repórter Daniel Benson, postada nesta quarta-feira (30 de janeiro), o ciclista sustentou que sua “geração não foi diferente de qualquer outra”, falou sobre a repercussão do caso e enfrentou outros temas polêmicos. Lá pelas tantas, ao ser indagado sobre Pat McQuaid, presidente da UCI, foi direto ao ponto: “Ele só está tirando o dele da reta. Patético”.
Veja trechos em tradução livre
Reação da família após a confissão
Eles estavam bem conscientes do que eu estava fazendo e do que ia dizer. Eles amaram a entrevista. Eu estava no Havaí quando o programa foi ao ar, meus filhos mais velhos e Kristin (sua ex-mulher) viram ao vivo. Nós nos falamos imediatamente após a exibição. O que foi dito eu vou guardar para mim.”
Dr. Ferrari“Eu não protegi ninguém. Eu estava lá para falar sobre mim, minhas experiências e meus erros. De mais ninguém.”
Verdade e reconciliação
“Por mais que eu seja o olho do furacão, não se trata de um homem, uma equipe, um diretor. Isso é sobre o ciclismo e, para ser franco, é sobre todos os esportes de resistência. O linchamento público de um homem ou de uma equipe não vai resolver o problema.”
Ciclismo
“O ciclismo nunca vai morrer, mas está em banho-maria. O crescimento é zero. Patrocinadores saem, corridas são canceladas – é o que estamos vendo.”
Pat McQuaid e UCI“Pat está apenas tirando o dele da reta. Patético.”
Bode expiatório
“A gente planta o que colhe.”
Geração
Minha geração não foi diferente de qualquer outra. A “ajuda” evoluiu ao longo dos anos, mas o fato é que nosso esporte é muito duro, é uma porrada, e muitos filhos-da-mãe bem durões competem há mais de um século e sempre procuraram obter vantagens. Desde pegar caronas em trens 100 anos atrás até o uso de EPO atualmente. Nenhuma geração foi isenta ou limpa. Nem Merckx, nem Hinault, nem LeMond, nem Coppi, nem Gimondi, nem Indurain, nem Anquetil, nem Bartali, e nem a minha.”
Veja a entrevista completa aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário