Dirtsurf: Bike, Skate e Surf juntos?

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O dirtsurf é um esporte novo que mistura bicicleta com skate. O estilo inusitado de andar sobre rodas é bem radical e os praticantes podem chegar a 115 quilômetros por hora em cima da prancha adaptada. A equipe do Esporte Espetacular encarou o desafio e se aventurou na modalidade no Rio de Janeiro. A repórter Cris Dias teve Ery Barbosa como instrutor, que pratica o esporte há 10 anos e o usa como meio de transporte.

- Como o esporte é muito bom, eu também o divulgo como meio de transporte. Não só na velocidade, nas ladeiras, mas pode ser usado nas pistas do Rio de Janeiro também – explica Ery.

O dirtsurf nasceu em 1998 na Austrália quando o surfista Graeme Attey foi morar no interior e começou a sentir saudade das ondas e da adrenalina. Aí ele criou o novo objeto, adaptado à vida do campo e a todo tipo de terreno.

Cris Dias se aventura no dirtsurf (Foto: Rafael Freitas)

Os modelos de skate com rodas evoluíram e a primeira competição aconteceu em 2000. Sete anos após ser inventado, em 2005, o esporte foi aceito como uma categoria oficial na Associação Mundial de Downhill.

Ery, considerado o pioneiro no esporte no Rio, explica o porquê do nome dirtsurf, que significa surfe sujo.

- Ele pode andar em qualquer terreno: na praia, na terra, na areia, no calçamento, na grama, e até em trilha. O movimento é um pouco da base do skate, não parece nem um pouco com a bicicleta. A diferença que a gente perceber é o freio na panturrilha. E o pé não fica como no skate, fica completamente de lado. O pneu é de bicicleta e tem até um velocímetro, para marcar a velocidade que pode chegar a 115 quilômetros.

A Cris Dias começou tomando uns tombos, mas logo pegou o jeito e foi ficando mais confiante.

- De vez em quando dá medo, pega uma velocidade! Parece que você vai cair na floresta. Mas eu nunca iria imaginar que seria tão fácil, tão divertido, fazer um downhill, botar pra baixo. Incrível!