26 setembro 2013

Relato de Audax: Acimar Camargo

   Neste último final de semana, dias 21 e 22 de setembro, a Sociedade Audax de Ciclismo de Porto Alegre (SAC), realizou o seu brevet de 600 km's. Brevet esse que teve a inscrição de 35 ciclistas, a largada 24 e a conclusão de apenas 11 ciclistas, devido à rigorosa condição climática, que castigou a participação dificultando ainda mais esta prova, que já não é para qualquer um. O bageense Acimar Camargo participou do evento, infelizmente não conseguiu concluir a prova, encarou 280 km's, dos 600 km's que eram necessários para conseguir seu brevet, quilometragem esta encarada abaixo de muita chuva, vento e frio. Parabenizo ao Acimar, pela quilometragem encarada, pois sei o que é pedalar em condições não tão adversas quanto foi necessário neste caso, e não é brinquedo, estes 280 km's foram vitoriosos, e aos que completaram com êxito a prova, com certeza, "ciclistas guerreiros", impressionaram à todos concluindo este que deve ter sido o mais difícil brevet 600k de todos os tempos em território brasileiro.

   Segue abaixo o relado de Acimar:  


   Agora mais inteiro, tenho como comentar a prova do Audax de 600 km, São Pedro não ajudou, organização preocupada com o tempo, a Mãe Ninki estava nervosa, após reunião no briefing decidido por todos que iriam participar do evento, largada às 3h da manhã de sábado, a baixo de chuva, depois de 3 paradas, a primeira no posto em General Câmara, no Km 68, a próxima no Pesque Pague Panorama, no km 102, e o próximo no posto Nevoeiro em Santa Cruz do Sul. Em alguns pontos o vento contra e um frio de "renguear cusco", após 200 km's pedalados terminou a chuva, chegando em Pantano Grande, foi necessário um bom almoço às 16h, na Rabelândia, ali vi que a "pegada estava feia", tempo estourado, cansado, e uma serra para enfrentar praticamente até o Km 300, mas "não tá morto quem peleia", quando comecei a subir para Encruzilhada do Sul posso dizer que "me caiu os butiá dos bolso", a média caiu vertiginosamente e abalou o psicológico, calculando vi que a partir daquele momento não poderia dormir como havia programado, e devido a desgaste ocasionado pela chuva e e vento, o cansaço e o sono começaram a pegar. Na chegada do ponto onde seria o jantar, a média de 19 Km/h naquele momento, faltava 350 km's para pedalar, era" 8 e pouca da noite", resolvi usar a cabeça e não a emoção, abandonar a prova era a atitude mais sensata, ano que vem tem de novo e se o "patrão velho" permitir estarei junto com esse "bando de louco", que claro me incluo, pois pedalar naquele tempo e toda essa quilometragem, é loucura.
   E nesse prova em questão, conheci ciclistas que desafiaram seus limites, alguns atingiram o objetivo outros atingiram seus limites, este foi meu caso, mas com certeza agradeço a todos que estavam na estrada pedalando ou apoiando, a minha família que está sempre junto comigo, me apoiando e incentivando essas "indiadas".
   Obrigado à todos.
   E nesse prova em questão, conheci ciclistas que desafiaram seus limites, alguns atingiram o objetivo outros atingiram seus limites, este foi meu caso, mas com certeza agradeço a todos que estavam na estrada pedalando ou apoiando, a minha família que está sempre junto comigo, me apoiando e incentivando essas "indiadas".   Obrigado à todos.

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