28 dezembro 2013

Definidas as regras das bicicletas elétricas

   Aproveitando a onda da mobilidade sustentável e do incentivo ao uso de transportes alternativos nos centros urbanos, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) deu fim a uma polêmica que já dura mais de um ano e publicou, neste mês de dezembro, uma norma que equipara as bicicletas elétricas às convencionais.
   Mas, antes de sair pelas ciclovias com a sua motorizada, há uma série de requisitos que devem ser observados. O principal deles diz respeito aos equipamentos de segurança: capacete, faróis, campainha, espelhos retrovisores e velocímetro são de uso obrigatório.
   Além disso, não é qualquer elétrica que foi equiparada à bicicleta comum. Apenas aquelas com potência de até 350 watts e acionamento do motor por meio do pedal ganharam esse privilégio. Por isso, se a sua bike tem o acelerador no guidão, será preciso adaptá-la para poder conduzi-la pela ciclovia.

Características da bicicleta elétrica
- O preço varia de R$ 2,5 mil a R$ 6,7 mil
- Dois tipos de bateria: a de chumbo, mais pesada, e a de lítio, que dura mais. 
- Peso varia de 25 a 34 quilos, dependendo da bateria utilizada.
- Autonomia de até 40 quilômetros rodados por cada carga. Quanto mais potente o motor, menor será a autonomia. A duração da carga também pode variar de acordo com o terreno e o peso do ciclista, assim como a marcha eletrônica utilizada e sua carga de força no pedal.
- O tempo de recarga varia de quatro a seis horas. O ideal é não esperar esgotar a carga e recarregá-la pelo menos uma vez por semana, mesmo que o usuário não a utilize com frequência.
- Conforme regulamentação do Contran, a velocidade máxima permitida é de 6 km/h em área de circulação de pedestres e de 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas. (Área de circulação de pedestres? Isto se classifica como calçada, onde pelo correto é proibida a circulação de qualquer tipo de bicicleta)
- Não é permitido usar acelerador no guidão: o motor só pode funcionar por meio do pedal.

VANTAGENS- Não polui o meio ambiente.

- Não gera ruído.
- O custo, de R$ 0,01 por quilômetro rodado, é menor em relação a outros meios de transporte.
- O uso do pedal assistido também permite fazer atividade física.
- Alivia o trânsito, já que serve como meio de transporte.


DESVANTAGENS

- O preço ainda é alto. Apesar do quadro, do freio e do guidão serem de fabricação nacional, todos os componentes da parte elétrica são importados.


- A manutenção é cara em função da pequena escala, já que ainda há poucos consumidores.

A Carteira de Habilitação

   Como esta classifica-se como bicicleta elétrica (Sem acelerador) e com a liberação da tração somente com a ação da pedalada do ciclista, ela classifica-se 100% como bicicleta, e não com o ciclomotor, ou semelhante, por tanto, não necessita da utilização de carteira de motorista.
   Já no caso das bicicletas com motor à combustão, estas sim, requerem a utilização de uma ACC (Autorização de Condução de Ciclomotor), que custa praticamente o valor da carteira de habilitação para dirigir motos, e o DETRAN Bagé não disponibiliza esta opção ACC.

   A Ciclo Regert, em Bagé já está com os modelos oficiais de E-Bikes, liberadas pela nova regulamentação, disponíveis para comercialização, conforme seguem nos link's abaixo:
BICI 20 ELETRICA E-TOTEM 7V DOBRAVEL
 R$3.698,00 
BICI 26 ELETRICA E-TOTEM 21V SHIM. DISC
 R$3.598,00 
BICI 26 ELETRICA TOTEM E-TOWN 21V
 R$3.330,00 

Matéria editada do Jornal Zero Hora .

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